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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARMANDO GOMES DA SILVA
( BRASIL – PIAUÍ )


Armando Gomes nasceu em Amarante, porém viveu sua infância na cidade de Regeneração (PI), onde os seus pais residiam.
Além deste livro de poesias “Primavera e Outono” publicou, em 2005, o seu livro de versos poético-históricos Regeneração.
Em 2007 foi a sua vez de “Cartaxos: Origens e Ramificações” uma árvore genealógica da família de sua esposa;
Foi funcionário do Banco do Brasi. Em Teresina (PI), onde residiu por 22 anos, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Federal de Direito do Piauí, em 1954, pertenceu ao Lyons Club Conselheiro Saraiva, foi eleito várias vezes Presidente da AABB, e uma Tesoureiro do Clube dos Diários, em Rio Branco, Acre, foi Assessor da Carteira de Desenvolvimento do Banco do Estado do Acre; em Brasília (DF), onde reside atualmente, fez o curso superior de Administração de Empresas no CEUB/1976 e foi Superintendente da Federação Nacional das APAES.
Tem sido eleito membro do Conselho Consultivo do edifício onde reside, várias vezes consecutivas.
Alcinda Gomes de Castro – Biblioteconomista – Missionária de Jesus Crucificado – MIC.
 

 

SILVA, Armando Gomes da.   Primavera &  Outono (Poesias).  Brasília: Gráfica Planaltina, 2010.  138 p.  ISBN 978-85-907777-1-7    No. 11 004      Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do
amigo (livreiro) Brito.



FRENESI

Eu sinto em mim a sede do desejo,
Em ânsias de volúpia desmedida,
Devorar a minha alma e a própria vida,
Num gigantesco e horrendo gorgolejo.

Sinto fome de amor e não me pejo
De implorar-te, com lágrima dorida,
Que mates esta sede mal-sofrida,
Esta insaciável fome de desejo.

Sinto queimar-se em febre o coração,
Em ânsias de loucura desvairada,
Em frêmitos brutais de convulsão.

Porém, curar-me a febre, a sede e a fome
Possível não será, penso, sendo
Saciando-me este amor que me consome.



MELANCOLIA

Um dia, uma semana, duas e ... nada.
Nem ao menos notícias dela obtenho
E neste eterno anseio a vida tenho
Resumida, enquanto ela, atarefada,

Talvez sinta saudade mais atenuada
De mim que de esperanças me mantenho
E que ela viva em paz é meu empenho,
Posto que a alma a seus pés tenho prostrada.

Mentira se dissesse que saudade
Dela já não tenho, porque quanto  
Mais procuro esquecê-la mais vontade

Tenho de vê-la e tanto mais a vejo
Mais não me farto. Vê-la é um encanto
E amá-la sempre é meu maior desejo.



OUTONO


 O Sol após brilhar o dia inteiro
Aos pouco vai perdendo a intensidade
Do brilho e do calo. Como um braseiro
Sem labareda e pouco claridade.

Logo vai se apagando no horizonte
E com seus rubros raios esculpindo
Obras de arte no céu, que atrás de um monte
Entre nuvens mutáveis vão sumindo.

O entardecer é sempre declinante.
Igual na natureza e em nossa vida:
Efêmera, também dura um instante.

Um clima de paz cerca o pôr do Sol.
Que seja, então, a hora da partida,
Serena e natural, como o arrebol.

BSB, 29.10.05




CAJAZEIRAS

Cajazeiras não é minha terra natal,
Mas é como se fosse, amo-a de paixão,
E o que sinto por ela é grandioso, eternal,
E pleno de ternura de infinita afeição.

Os melhores momentos da minha existência
Vivi-os, com certeza, na localidade,
Amiga e acolhedora. Minha permanência,
Muito embora pequena só felicidade

Proporcionou-me, além da grata satisfação:
Descobrir a riqueza da sua tradição
E o quanto é belo o seu passado cultural.

E se isso não bastasse, a ela estou ligado,
Por laços de família e o amor desmesurado
A minha esposa e a tudo do seu chão natal.

*
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Página publicada em outubro de 2024


 

 

 
 
 
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